O Rio de janeiro viveu em abril deste ano uma tragédia em praticamente toda a cidade devido as inundações provocadas pelas chuvas. Estes eventos não ocorrem apenas em nossa cidade, mas é um fato recorrente principalmente nos grandes centros urbanos.
Um dos vilões destas inundações são a grande quantidade de ruas asfaltadas que tornam impermeáveis kilômetros e kilômetros de ruas e avenidas. Bueiros que deveriam fazer o escoamento destas águas encontram-se muitas vezes entupidos devido ao excesso de lixo indevidamente desprezados pela população.
Uma pesquisa coordenada pelo professor José Rodolfo Martins do Departamento de Engenharia Hidráulica da USP, traz uma nova esperança para estas cidades, é a nova tecnologia aplicada a fabricação do asfalto.
Uma pesquisa coordenada pelo professor José Rodolfo Martins do Departamento de Engenharia Hidráulica da USP, traz uma nova esperança para estas cidades, é a nova tecnologia aplicada a fabricação do asfalto.
Um asfalto poroso com o objetivo de reter água em seu interior para liberá-la gradativamente. Este asfalto possui uma camada superior com pedras pequenas unidas pelo asfalto (pista) de 5cm e uma outra camada logo abaixo de pedras maiores capazes de armazenar a água da chuva por um período, para drená-la lentamente, evitando sobrecarregar os canais de escoamento tradicionais.
Blocos de concreto permeáveis também foram testados com eficiência de até 90% de retenção de água comparado com os asfaltos comuns, trazendo mais uma opção de pavimentação.
O custo ainda é superior ao tradicional em aproximadamente 25% porém segundo o pesquisador pode ser reduzido com o aumento na implantação do produto.
Asfaltos modificados com POLÍMEROS são usados para dar maior resistência e permitir que os espaços necessários a permeabilização não impeçam o seu uso no tráfego de veículos.
Fonte: Agência USP de notícias e G1.globo.com/bom-dia-brasil consultados em 27/11/2010
